No início dos tempos a convivência entre homem e universo era harmônica. A natureza era o lar, o abrigo, dava de comer e ensinava, mas com o passar dos tempos, durante nossa trajetória este quadro modificou-se, nossos antepassados iniciaram um processo de destruição em todo o nosso planeta. O homem deixou de ver a natureza como um bem sagrado e com vida própria, passando a explorá-la, o que trouxe transformações que afetaram diretamente o planeta. Essas transformações ocorreram no campo científico, tecnológico, cultural, político e social.
O homem passou a intervir na natureza a partir do crescimento da humanidade. Para satisfazer necessidades e desejos surgiu uma civilização que trouxe a industrialização, a modificação na forma de produção e trabalho, mecanização agrícola com uso indiscriminado de agrotóxicos e a urbanização. Tudo isso trouxe consequências indesejáveis e uma enorme crise ambiental.
O avanço tecnológico e a busca por novos mercados e consumidores gerou um processo de globalização que modificou o planeta. Neste processo não houve nenhuma preocupação com o meio ambiente, prevalece à dominação da natureza que passa a ser dividida e fragmentada e o homem se torna estranho a terra. Dessa forma o meio ambiente passa a ser uma fonte de renda de onde se extrai muita riqueza não importando a que custos (MORIN, 1979).
Diante de tamanha crise, eu me posiciono como uma defensora da mãe Terra, em todos os sentidos. Para que ocorra uma efetiva mudança de conscientização em relação à preservação ambiental, acredito no papel da educação, da escola, pois sensibilizando nossas crianças e jovens para a construção de um mundo mais justo, socialmente e ecologicamente equilibrado estaremos juntos reconstruindo a nossa morada.
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